terça-feira, 17 de março de 2009

que Sol

Quero justamente debruçar no mar justamente como ela fez no poema de Murilo. quero justamente debruçar da janela no meu mar calminho e azul, e verde. E debruçar de cabeça para baixo, e sentir as pontas do meu cabelo molharem, uma a uma. e depois sentir a temperatura da água no meu corpo, e sentir a roupa colar no meu corpo. continuando a descer, sem esforços até o fundo fundinho. dessa vez não vou boiar nua, pelo contrário completamente contrário. hoje estou com tanto calor, mas tanto calor que até o frio me percorre. acho que calafrio é uma mistura dos dois mesmo no nome. e então eu sinto mil calafrios quando você aparece, e, (in)felizmente esqueço tudo na hora em que você me chama. Que merda! Ela não gosta de se apaixonar assim. ela não gosta de admitir um amor, uma paixão. E você me ensinou a não ser eu mesma nessas horas de dizer o que sou!!! é tão ruim não saber

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