sábado, 28 de março de 2009

azul?

tão especial quanto um par de olhos que não faz par.
tão especial quanto os corpos nus.
tão especial quando eu foco em seus olhos,
e seus olhos não em mim focam.
se focam, mentem.
porque eu vejo uma luz para cada lado de olho.
cada luz de um olho mira um ponto. e eu só vejo azul e verde indo proutro ponto.
mas sei que na verdade não existe esse azul ali.
que cada pontinho azul do azul é da minha imaginação. mas sei que é marrom.
marrom não, mel.
sei também que todo miolo de peixe fica de sobra.
de resto nem sei.
emburreci, me embebedei da água errada.
como se existisse coisa errada, ou coisa certa.
não existe nada.
e nossos filhos

Um comentário:

Anônimo disse...

lugar-comum da poesia sem conteúdo e sem instrumentos. superficial querendo ser profundo. nonsense.