quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

jogo entregue.
se num segundo você sente a vontade de dar certo,
no outro você desiste, e mais: se joga do mais alto penhasco em busca de nenhum acontecimento a mais.
o que sinto é como a energia dela perfurando meu estômago. tanto a chuva quanto o frio repentinos só ilustram meu puro sentimento.
já disse que nós nos casamos uma vez e não é à toa: ela sabe quando chover para que eu não tenha água pra chorar.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

onde achar a palavra que determina um sentimento?
nenhuma palavra alcança o que está dentro e jamais será páreo para tão grande peso ou leveza que temos no peito...
a palavra está fora, e o que sentimos, dentro. ambos se encontram tentando formular raciocínios, explicações... mas na verdade não há nada que possa ser de fato explicado. assim como pelos olhos, já que não se sabe se o que vejo azul é igual ao que chamas de azul, e assim vai..
e assim vai a nossa eterna busca pelas explicações. ficamos encabulados com tantas coisas que o pensamento não se destrói. ou perdemos o juízo.
não quero mais explicações. vou tentar viver sentindo apenas.
é um trato comigo mesma.