o sangue pinga cada vez mais rápido. todos em volta se perguntam porque teve de acontecer logo agora, no fim do ano, quando o que se espera é paz, amor, alegria.
com ela foi tudo ao contrário. Cheio de altos e baixos, esse ano; pensou. mas logo se deu conta de que tudo era baixo, e mais baixo ainda, ou um pouquinho menos baixo. não se viu completa em nenhum momento desses 12 meses. E no fim de tudo, agora eu quero é virar pó. mas dessa vez foi sério o querer virar pó. resolveu, como se desse pra ser assim, que odiava toda a sua família, a futilidade pela qual estava cercada. Por isso prefiro virar pó, melhor do que ser espancada pela próxima família, ou pelos livros, ou por mim mesma.
não parece um drama qualquer? a menina angustiada que virou pó? parece. mas não é exatamente um qualquer, não do meu ponto de vista. esse drama está cada vez maior, e o buraco cada vez vai puxando mais, sugando mais pra dentro dele toda a capacidade de raciocínio. se alguém enlouquecer a culpa é do buraco. e a culpa da presença (onipresente) do buraco, de quem será?
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