sábado, 11 de outubro de 2008

se cada pedacinho de mim que você consome lhe cai bem, lhe satisfaz, porque não consumir-me inteira? é certo que aos poucos a saliva saboreia. pois estou aqui, pronta para ser o seu outro lado. prontinha prontinha. engraçado que em todas às vezes que sonhei com o mar, com o chá, você sempre esteve lá por essência. sentia seu cheiro ali, sentia a calmaria de um amor que ainda não existe. engraçado como como você sempre esteve aqui! engraçado como sempre fui cega com as palavras. cega ceguinha. seca sequinha. aaaaaaaaaai o mar, o banho, a chuva, o rio. sou tanto um pouco do que vivi e me fragmentei para você me consumir. a cada pedaço de mim que você consome e lhe cai bem é um pouco do que vivi. e é por isso que você me ama ainda mais. porque ama a vida que eu tive com meus sofrimentos e alegrias (um não menos importante que o outro). e o amor nada mais é do que o sentimento constituído de coisas. coisas são quais, estas? ninguém determina. cada amor tem as suas. por isso o amor pode ser recíproco sem que haja alguém

amo meus sonhos

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