segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Queria inventar histórias com início, meio e fim. Se eu começo uma história, não consigo um final sequer pra ela, uma coisa vai dando na outra e a vida vai acabar sem a história terminar. Por isso vou falando mesmo mais o que eu penso e o que eu sonho, que não tem muito essa coisa de cronologia, as coisas não têm muita ordem, vou pensandovoufalando. é meio chato sabe, porque eu tenho um monte de pedaço de história na cabeça, as idéias são até legais, mas não consigo dar um complemento certo. Por isso admiro muito quem consegue acabar alguma coisa de fato, porque eu nunca termino. Engraçado que a gente admira a pessoa que faz o que não conseguimos. Porque tudo que a gente consegue nem sempre a gente valoriza. Não vou fazer um discurso de auto-ajuda não..
Puxa, tá tão difícil falar hoje.

Um comentário:

Júlia Borges disse...

De fato é mais fácil valorizar o que o outro faz que você não consegue fazer...
Mas enfim, não sou muito boa para contar histórias com início, meio e fim... e pra ser sincera (e talvez em minha defesa), prefiro assim. Até porque, não gosto da idéia de fim... Engraçado, quando estou lendo um livro e gosto muito, o final é o que menos me interessa... sempre me demoro pra chegar em tal.
Então é assim: não gosto do fim. Pra mim, tudo tem uma continuidade... claro que várias fases chegam ao fim, mas mesmo assim, é tudo tão sutil, fim que se junta a início, assim que eu gosto...
um emabaralho de histórias.


faz sentido? ahaha