segunda-feira, 6 de outubro de 2008
e a janela que quer engolir a cortina. cansei do vento, quero o bafo úmido do calor que aninha meu ser me segura em mim e não fico embaçada, deixo minha posição abstrata e me torno concreta outra vez. o frio me carrega para outro canto que não eu mesma. o frio me freia. o calor me acelera. e sou o moinho sem vento. e funciono assim. como máquina desmaquinada sem regra sem botão. sou e não sou. porque não me controlo, porque nem sou dona de todo meu "ser o que sou" e nem ninguém é. por isso eu não sou só maíra, por isso também sou calu
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