quinta-feira, 4 de setembro de 2008

a lágrima una ficou lá, paradinha no olho esquerdo. não queria escorrer, se sentiu vazia. e que vazio! até de lágrimas, dessa vez... logo eu, que sempre fui cheia delas! eu fui cheia delas e o buraco é um escape. e elas devem ter fugido por lá! cansaram de deslizar minha face, percorrer um longo caminho de poros no rosto, e enfim cair para ser uma gota qualquer, que expressou uma dor ou prazer. e essa não quer sair! ela fica tão ali, parada. espero e ela não cai. não quer, não quer, ela quer me habitar, esta dor. quando a gente chora parece que é pelas lágrimas que as dores vão embora, então quero que essa caia; caia logo, lagriminha, e me tira a dor, que pinica meus sentimentos, me incomoda e agoniza em mim

2 comentários:

Júlia Borges disse...

que caiam todas, escorram... que fique sem ar por um instante e tudo desapareça! e enfim, paz?

Júlia Borges disse...

hahaha...às vezes tenho uma certa dificuldade para separar amor de tolice ;)