sábado, 9 de agosto de 2008

A outra

Agora ela, ela, sim, me disse coisas sem dizer, sem nem imaginar.
ela que me escreveu cartas de vários jeitos. nossa, seu jeito de falar. nossa, o que ela pensa. pelo que eu penso, ela é eu melhorada. me descreve, ingênua. inocente que só, fala nas palavras sábias seu imenso mundo de si. si, ou mi. porque me vi quando a li;
me inspiro quando a leio. ela me é quase um livro. se eu disser que ainda não a conheço, posso inclusive me sentir só. porque mesmo não a conhecendo, é como se fosse, porque ela estava em mim quando a encontrei. e não é calu, e não é aurora. e não é o sol também com seus pingos de nuvens. e não é nada que está aqui.
e também não digam que a amo, não a amo. também não digam que penso nela, porque não é assim... não a vejo fora de minhas letras, meu refúgio. tamanha inspiração ela me deu...

3 comentários:

Júlia Borges disse...

nossa...
não sei o que comentar.

calou-me

Anônimo disse...

digo que vale a pena conhcê-la.

Júlia Borges disse...

obrigada