quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ele mandou guardar a salada eu disse tá, só vou escrever um troço e aí vai:

essa palavra qual grudou em você,
essa palavra ela não é menos que minha e mais do que céu
ela é uma palavra de cola, colágeno, fibra.
ela é um elástico, ela está grudada em você.

essa palavra que pula no carnaval
essa palavra que canta quando pula.
essa palavra que Leminski ensinou a pensar andando
"mais um passo e minhas pernas já estão pensando"
de tanto ler esse poema
a palavra lhe grudou
o que lhe quero é a palavra

Um comentário:

Júlia Borges disse...

sempre que te leio, sinto ler reais sentimentos... não aqueles de fingimento, de mentirinha. eu gosto de te ler, porque leio sangue, cortes, amores, verdades, tristezas, alegrias...
sempre que te leio, sei que tem alguém por trás das palavras que não pode ser calado, não pode ser apagado!
Eu sou mesmo fã do que escreve, mesmo que não me identifique, mesmo que não te entenda sempre... Sou tua fã.

E digo não só por este post, mas por tudo que li de ti.

Beijos