terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

nessa avenida

Que sede!
mas que sede é essa de tanto carnaval,
só pelo medo de morrer na quarta-feira,
e não mais dançar.
como se não houvesse amanhã depois de amanhã
como se não houvesse dia sem sair sem comer, sem sair e dançar, sem ter hora pra voltar.
quero ver o carnaval.
Que sede!
virou sangue que me percorre, virou ar imprescindível à felicidade.
vai passar,
já passou...
já passou meu carnaval, e quero que o bloco volte antes que acabe de acabar.

Um comentário:

Júlia Borges disse...

Nossa, sou fascinada pelo Carnaval! Tristeza maior é quando tentam tirá-lo de mim, mas sempre arranjo forma de resistir a qualquer impedimento.
E para não sofrer TANTO com o fim, nessa quarta-feira tão negra, continuo o Carnaval em mim!

;)

Beijos