quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
esquisofrenia forjada
acabei de descobrir!essa foi incrível: não preciso ser só eu mesma, posso ser outra, posso ser outras, posso ser todos juntos de uma vez. Posso brincar - e fazer isso com seriedade - de ser de mil formas diferentes, e quem pedir coerência pras minhas mudanças de personalidade vai ficar papando mosca! porque é muito mais interessante quando você não segue as linhas da sua personalidade. quer saber? sou de capricórnio mas decidi que vou seguir o jeitão de sagitarianos, ou de librianos, mesmo sabendo que como capricorniana que sou, nunca me dei bem com librianos que são. mas e daí, tanto faz, desde que só traga felicidade. Então, por favor, não me chame só de maíra. tenhos outros mil nomes. desde que sejam bonitos e expressem amor e felicidade. porque aqui agora no meu reino, reina a alegria e a beleza, e parar de sonhar é pra quem tem mais o que fazer. agora não, agora estou em off, em outro mundo, outro universo. sou eu, e sou você, e sou seus amigos, e sou meus pais, e sou os animais, e sou as flores e plantas e cores e amores.
domingo, 25 de janeiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
enfim, uma declaração de amor
Mas pra você não dá pra eu escrever. porque nessa receita não leva muito ingrediente, porque você nem nunca falou nada ou mostrou nada além do comum, eu é que passei na peneira pra escolher cada pedacinho do que pode significar amor. então essa sim é uma declaração de amor, só que você não vai saber da existência dela, e isso torna tudo mais fácil. porque aqui eu vou poder dizer tudo o que eu vou dizer mesmo um dia, e testar, hehe... então taí, eu te amo, stranger.
bom, eu acho que isso é uma declaração. Não de amor, é claro
Já reparou?
Que quando você pede eu falo, que quando você pede eu escuto? coisa que nem precisa ser pedida porque sou toda ouvidos a você. Hmm, é quase que nem historinha de vó pra dormir. Mas na verdade é ainda melhor porque faz um sentido imenso dentro de mim. Quando eu não tô inspirada e mesmo assim quero falar, eu penso muito no que eu já disse pra ti, e no que você já disse pra mim. Nossa... vem rapidinho uma inspiração.
Então eu viro aquele rio corrente, precisando é de caminhos pra fluir, e você deve ser aquelas pedras, que nesse caso, não atrapalham, e sim, traçam o caminho das águas.
Que quando você pede eu falo, que quando você pede eu escuto? coisa que nem precisa ser pedida porque sou toda ouvidos a você. Hmm, é quase que nem historinha de vó pra dormir. Mas na verdade é ainda melhor porque faz um sentido imenso dentro de mim. Quando eu não tô inspirada e mesmo assim quero falar, eu penso muito no que eu já disse pra ti, e no que você já disse pra mim. Nossa... vem rapidinho uma inspiração.
Então eu viro aquele rio corrente, precisando é de caminhos pra fluir, e você deve ser aquelas pedras, que nesse caso, não atrapalham, e sim, traçam o caminho das águas.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
isso não é uma carta de amor
Sabe... quando eu olho tudo aquilo que você desenhou, e que eu sempre achei e sempre vou achar que é só pra mim - aquela coisa de mundo dentro do umbigo, sempre tive essa doença - eu sempre me acho melhor, eu sempre acho que pra você ter feito aquilo tudo pra mim é porque eu devo prestar de alguma forma, mesmo que os desenhos não tenham sido pra mim, eu insisto em crer que eu estou em todos os pontos das retas - tortas, curvilíneas ou de fato retas - dos traços da sua caneta ou nanquim, ou mesmo do pastel, da aquarela, e também da acrícilica, ou da óleo, sei lá. eu não só acho, como tenho certeza (o que não significa que é fato real consumado) de que eu sou tudo aquilo que você mesmo fabricou pra você, e pra mim.
eu não sei expressar o certo discreto, eu só sei me jogar daquele prédio pra você me ver, eu só sei acabar com todas as suas certezas da vida pra ser parte do que eu mesma acredito ser. eu devo ser uma espécie de auto-destrutiva psicológica, mas, porém, contudo, todavia, eu acabo levando você... não mais, na verdade, o que me tranquiliza. o que importa é: você importa-me. não o suficiente pra casar, e essas coisas todas. mas o suficiente pra poder abraçar você e destruir suas certezas.
eu não sei expressar o certo discreto, eu só sei me jogar daquele prédio pra você me ver, eu só sei acabar com todas as suas certezas da vida pra ser parte do que eu mesma acredito ser. eu devo ser uma espécie de auto-destrutiva psicológica, mas, porém, contudo, todavia, eu acabo levando você... não mais, na verdade, o que me tranquiliza. o que importa é: você importa-me. não o suficiente pra casar, e essas coisas todas. mas o suficiente pra poder abraçar você e destruir suas certezas.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
espero que ela venha, que ela venha.
quando me deito e peço para não sonhar
é só porque acordo exausta de tanto amor
e eu só quero que ela venha, juro!
e quando acordo e relembro tudo aquilo que se passou enquanto eu dormia
eu me lembro dela outra vez,
e fico esperando o sol brotar,
pra ver se ao dia ela chega.
mas sabe, acho que ela nunca virá.
se um dia ela voltou, nem por amor foi
foi pela vontade de ter alguém em seus braços
mas sigo achando que um dia ela volta
porque senão meu corpo enfastiado não arreda do consolo
e eu ranço, me torno vil, me desfaço e finda-me não só o amor,
como toda eu inteira.
quando me deito e peço para não sonhar
é só porque acordo exausta de tanto amor
e eu só quero que ela venha, juro!
e quando acordo e relembro tudo aquilo que se passou enquanto eu dormia
eu me lembro dela outra vez,
e fico esperando o sol brotar,
pra ver se ao dia ela chega.
mas sabe, acho que ela nunca virá.
se um dia ela voltou, nem por amor foi
foi pela vontade de ter alguém em seus braços
mas sigo achando que um dia ela volta
porque senão meu corpo enfastiado não arreda do consolo
e eu ranço, me torno vil, me desfaço e finda-me não só o amor,
como toda eu inteira.
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