domingo, 9 de fevereiro de 2014
não tem jeito, é saudade
não sabia que não era só eu que estava acostumada a olhar um horizonte infinito,
eram também meus próprios olhos, era minha alma,
era meu coração batendo onde há muito ar entre nós o céu.
Hoje eu não reaprendi a olhar para onde meus pensamentos encontram limites 10 metros a frente,
prédios, ruas, fios, janelas, elevadores, apartamentos.
nem mesmo os poucos quilômetros que separam meus olhos da praia de Icaraí, em Niterói.
O amarelado do céu parece querer me fazer sentir o azedo da saudade
eu não estou aqui
eu ainda estou na Bahia.
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