segunda-feira, 6 de julho de 2009

não quero saber

tenho sempre que fazer o que eu quero: hoje resolvi vir andando pra casa e vi o nascer da lua e o pôr do sol. foi só me deparar com ela que quis mesmo é estar à mercê de qualquer calafrio e perigo, sozinha por aquele caminho.
suei e senti frio tão ao mesmo tempo quanto vim pensando triste e feliz. o que eu sou ao mesmo tempo eu não sei. e em cada tempo eu sou uma coisa, que no outro tempo nem sou mais.
estou trocando de pêlo que nem cachorrinho, meus cabelos caem tanto que já contei 30 fios numa mecha só. estou trocando de pêlo e deve ser por isso a inconstância.
um dia li que a inconstância é simplesmente o desenvolvimento sendo construído, o perceber da mudança.
não quero saber o que ele é, o que eu sei é que sou ele e que o meu bom humor me acorda bêbada, e eu rio demais. vou ficando sóbria com o passar do dia e posso até entrar em êxtase por volta das 18h por causa dos pontinhos do chá ou então do pôr do sol e nascer da lua. e depois eu devoro qualquer coisa, pode ser até coração dos outros, quando meu humor se revela (sombrio(sóbrio)

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom mesmo é ser insconstante e saber o que deve ser no tempo que quiser.

Não entendi nada do que escrevi.

Acho que quero escrever mais mais.