Saudade das minhas inspirações de dias tranquilos, súbitas de velocidade na caneta com medo de que as palavras fujam da tinta. às vezes parece-me que elas querem fugir e tenho tanto medo porque é como se puxassem o ar de um balão de ar.
é como se eu não pudesse mais falar e então virasse passa, uva passa. murchinha.
Saudade das minhas inspirações porque eu tenho estado tão ocupada, tenho estado tão nervosa e acho às vezes que tudo está dando errado, e me vejo feia caída no chão. feia e ferida, ferida sangrenta daquelas.
Saudade então de quando estou calma e me vejo em praias nuas de gente. e eu nua de roupa; saudade então de quando penso no chá com pequenas sementes no meu comando de sopro. saudade da não fome por não ansiedade ai cacilda essa ansiedade sempre me alcança.
saudade que não é do que já passou, a saudade é mais de estar tranquila. quero descansar prolongadamente.
mas imagino que descansar sem estar cansada deve ser infernal.
dilemas e mais dilemas.
homens ou melhores
homens e mulheres
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