sábado, 26 de setembro de 2009

só queria falar um pouquinho

gente, a dor de pensar/escrever/falar sobre algo que incomoda, que é urgente e até um pouco íntimo, é realmente uma dor, além de conceitos psicológicos, é algo físico que ataca no peito, exatamente no entre-seios.
não vou divagar sobre a dor de soco que estou sentindo, não vim aqui para dramalhar.
Falo de algo que me faz só querer fazer uma coisa: assistir o meu filme predileto, sem ter noção de quantas vezes eu vi aquelas cenas... de um filme nem tão bom, com atores figuras-fáceis do cinema americano. Mas se trata de um livro em formato de filme, e talvez se trate um pouco de pessoas que não cresceram, mas isso talvez nem seja tão explícito, de forma que eu percebo isso também pelas roupas que eles usam desde criancinha. lembra quadrinhos... e tem um ótima fotografia.
quem vai me dizer que eu acabei de mudar de assunto? acho que a frequencia de mudar de assunto está aumentando...
enfim, não quero dramalhar, vou deixar isso pra quinta-feira.

sábado, 19 de setembro de 2009

pequeninas

se meu medo é um desejo, porque, então, sou de ficar me escondendo atrás de esperanças?
em cada fotografia que eu tiro você se entrelaça nas sílabas.
e em cada palavra escondida na paisagem (qualquer) está sua boca para soletrar.
se eu me confundo toda em ordenação de palavras é porque a inspiração não cabe no meu vocabulário, é porque vocábulo é uma palavra mínima e você é gigante.

e eu sou muito pequena para as palavras cabíveis. e eu sou muito pequena para achar que sei falar.

essa textalhada toda é só gugu-dada.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

rima para nenhum de nós

minha palavra rima com a sua
quando você escreve
eu fico nua;
se você desiste
eu falo sério;
e se você resiste
à histeria
da minha voz,
à calmaria
do meu após,
eu, deletério,
fico a mercê
de um simples som estéreo
pra poder ouvir o eco
do poço algoz
daquilo que pode ser considerado nós.

rond de jambe en l'air

o combustível da minha respiração não é oxigênio.
o combustível da minha respiração são palavras que só dizem coisas do mundo e coisas do meu mundo.
porque este combustível é produto das mãos e da ca be ça de outrem, que não diz que diz pra mim; de outrem que diz e diz.
e eu me calei até que uma dor me perseguiu em pleno plie. e a dor seguiu justamente o curso de suas palavras, mesmo que eu as tenha visto depois do nó que eu estou na garganta, ouvindo Olga Merson, que eu peguei da professora.
não me adianta tentar chorar aquilo que já intalou, estou enfezada da dor que entrou pela minha boca e não quis sair, porque ttteeem alguma coisa que sempre está lá/aqui.
só pra eu poder tentar chorar
só pra eu poder tentar dizer...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

olho, olho, olho

Foi quando eu vi o meu reflexo na janela do ônibus